segunda-feira, 18 de abril de 2011

AGRADECIMENTO PELO ESFORÇO. SEGUIREMOS EM MARCHA!

Gostaria de agradecer, em nome do Coletivo de Mulheres Estudantes - PA, à todas aquelas pessoas, meninos e meninas, que não pouparam esforços para nos ajudar a construir e levar nossa delegação estadual para o IV Encontro de Mulheres Estudantes da Une, que acontecerá em Salvador - BA.
Gostaria de agradecer, especialmente, ao Rubens Alves, estudante de Letras da Universidade Federal do Pará, Diretor de Movimentos Sociais do DCE-UFPA (Campo de OPOSIÇÃO) e membro da Executiva Nacional de Letras, pelo esforço e sensibilidade para com as meninas. Acreditamos que a luta pela igualdade material entre homens e mulheres deve ser travada também em conjunto com nossos companheiros, os quais devem sensibilizar-se com a mesma.
A auto-organização das mulheres também foi muito importante para conseguirmos seguir em  frente, apesar das dificuldades e percalços encontrados no caminho.
Destaco Andréa Ferreira Lima da Silva, Assistente Social, menina guerreira, que, desde quinta feira esteve na Universidade correndo atrás das coisas, e em nenhum momento reclamou de cansaço, ou estresse. Admiro essa menina pela serenidade com que trata as coisas e, que foi muito importante também, para me fazer sentir calma.
Agradeço as pessoas que nos ajudaram virtualmente, mas que surtiram bons resultados: Tati, Cirena, Lorena, Milene Lauandi. Todos os esforços valeram.
Ah, é claro que não posso esquecer da pessoa que nos pilha..., nos incentiva a correr, a agir, a descarregar as energias, nos coloca pressão. Que sempre passa a madrugada e os fins de semana resolvendo as coisas. Caroline Bernardo - Diretora de Mulheres do DCE-UFPA ( Campo de OPOSIÇÃO ), é a Maletinha, que, embora sem alça, sempre dá pra levar na bagagem rsrsrsrs....
Agradeço também à UFPA ( professores, técnicos, chefe) que também nos incentivaram a permanecer no caminho das pedras, mas que nos permitiu o resultado positivo que temos hoje: as Estudantes do Pará poderão participar do Encontro de Mulheres da UNE , em Salvador-BA.
Nos comprometemos em representar muito bem nosso Estado nesse encontro, de maneira a acrescentar e aprofundar o debate de igualdade entre homens e mulheres, e a construir uma sociedade mais justa e sem opressões.
Estamos viajando amanhã de manhã: 19/04/2011, e portanto, não poderia ir, sem antes prestar homenagem a tod@s vocês, meninos e meninas, de cores e personalidades diferentes, que nos ajudaram a vencer mais esta.

"Seguiremos em Marcha até que tod@s sejamos livres"!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Carta ao DCE sobre Forró Machista

Quero manifestar profundo descontentamento e infelicidade com o forró acontecido na última sexta-feira, dia 08/04, cujos responsáveis foi a Tuma de Engenharia Sanitária e Ambiental.
Os fatos deste dia deve nos levar a pensar novamente a cerca da cultura, ou modelo, que adquirimos para nos divertir.
O DJ, responsável pela aparelhagem, que é nova, acha-se o dono da festa (acho que devemos começar a deixar bem claro que não o são, pois não fazem favor). Com isso, acham-se no direito de fazer o que bem entende. Atitudes que vão contra o debate que fazemos a respeito de combate ao machismo, racismo, homofobia  e qualquer outro tipo de preconceito e  opressão que também acontecem na universidade.
Mais de uma vez, o DJ fez um concurso que, descaracteriza e desqualifica a imagem das mulheres; era um concurso de quem dançava melhor funk. Se fosse apenas isso, seria menos mal, mas como recompensa a quem ganhasse o concurso, seria dado um pacote de latinha (que deve ter sido dada pela turma responsável). O critério para participar do concurso era, adivinhem, ser mulher. Esta palhaçada aconteceu 3 vezes durante toda a festa. Ainda tínhamos que ouvir direcionamentos, tais quais: “ de frente pra cá”, “de frente pra lá”, “isso meu bem”, “nossa senhora”, “com o bumbum pra cá”, “mais pra frente”, “gostosas”, dentre outros direcionamentos.
Juntou-se em frente ao local em que o DJ fica, um aglomerado de homens, que não davam espaço pras meninas respirarem. Formou-se um perfeito cenário, onde a violência poderia se concretizar e se concretizou, junto ao desrespeito, não só violência física, mas moral também. Com isso, parte da festa ficou prejudicada por conta da palhaçada que só “beneficiou” alguns marmanjos que acham que somos objetos.
Posso garantir, que não foi apenas eu que fiquei descontente com o acontecido, mas vários de meus amigos homens que se solidarizam com o pensamento de que não somos corpos disponíveis no mercado, mas que merecemos o respeito que nos foi negado durante anos, e que nos ajudam  a construir a luta contra o machismo dentro e fora desta universidade.
Acho que o que aconteceu no último forró não deve mais ser admitido, tendo punições severas aos DJs que desrespeitem as recomendações dos Centros Acadêmicos e aos centros acadêmicos que não direcionam seus curso e turmas para o debate e o combate a esta opressão.
Sugiro que a Diretoria de Mulheres do DCE dê uma conversada com os Centros Acadêmicos que ficaram com os próximos forrós, para direcionarem a evitar, assim, estas situações e nos proporcione uma diversão saudável.

segunda-feira, 28 de março de 2011

PRÉ ENCONTRO DE MULHERES ESTUDANTES



Nos dias 21 a 24 de abril de 2011, acontecerá o  Encontro de Mulheres Estudantes da UNE em Salvador-Ba.
A etapa preparatória é de extrema importância e requisito para o Encontro Nacional.
Por isso, e também por achar extremamente importante para a organização das meninas estudantes, nós, do Coletivo de Mulheres Estudantes do Pará, tomamos a frente da organização da Etapa Estadual e organizaremos para o dia  02 de abril, o PRÉ ENCONTRO DE MULHERES ESTUDANTES.
Ocorrerá debates a cerca de auto organização da mulheres, autonomia e direitos sexuais.

Local do Encontro: UFPA - Auditório do ICJ (prédio novo, próximo ao 3º portão )
Horário: 09 ás 16h.

Inscrições em mulheres em marcha.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Encontro de Blogs





O Encontro de Blogueiros está sendo organizado por um grupo de pessoas que acredita nos novos meios de comunicação como instrumentos de fazer boa política e , na atual conjuntura, fazer oposição ao governo de Direita que está posto.
Essa será a primeira de várias manifestações que surgirão ao longo destes 4 anos, organizados pelos grupos da esquerda partidária e dos movimentos sociais.
Portanto é importante que muitos participem. A programação está show.

Quando: 26 de fevereiro de 2011
Que horas: A partir das 08h
Onde: CNBB _ Tv. Barão do Triunfo, 3151. Entre Almirante Barroso e 25 de Setembro.


As inscrições devem ser encaminhadas para o email : encontrodeblogueirospa@gmail.com

sábado, 4 de dezembro de 2010

O retorno

Não consigo acompanhar o "tempo de relógio".
E isso me faz ficar a mais de um mês sem postar um tiquinho de letras nesse blog.
Talvez, tenha sido essa a razão de eu quase não consegui fazer login. Talvez, ao receber meu email e minha senha, tenha se perguntado: "agora", depois de tanto tempo ? "Não, decididamente não vou aceitar vc de volta"....
Mas, como sou super paciente, tentei, tentei e consegui. "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura"... Muitos homens falam isso pra mim...
Talvez tenha um pouco de verdade....Funcionou com meu blog.
Enfim... Blogzinho e leitores....
Estou de volta. E espero consegir acompanhar o tempo do relógio.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Dilma lá!

Leonardo Boff apóia aliança entre Marina e Dilma
Por Leonardo Boff






O Brasil está ainda em construção. Somos inteiros mas não acabados. Nas bases e nas discussões políticas sempre se suscita a questão: que Brasil finalmente queremos?

É então que surgem os vários projetos políticos elaborados a partir de forças sociais com seus interesses econômicos e ideológicos com os quais pretendem moldar o Brasil.

Agora, no segundo turno das eleições presidenciais, tais projetos repontam com clareza. É importante o cidadão consciente dar-se conta do que está em jogo para além das palavras e promessas e se colocar criticamente a questão: qual dos projetos atende melhor às urgências das maiorias que sempre foram as “humilhadas e ofendidas” e consideradas “zeros econômicos” pelo pouco que produzem e consomem.

Essas maiorias conseguiram se organizar, criar sua consciência própria, elaborar o seu projeto de Brasil e digamos, sinceramente, chegaram a fazer de alguém de seu meio, Presidente do pais, Luiz Inácio Lula da Silva. Fou uma virada de magnitude histórica.

Há dois projetos em ação: um é o neoliberal ainda vigente no mundo e no Brasil apesar da derrota de suas principais teses na crise econômico-financeira de 2008. Esse nome visa dissimular aos olhos de todos, o caráter altamente depredador do processo de acumulação, concentrador de renda que tem como contrapartida o aumento vertiginoso das injustiças, da exclusão e da fome. Para facilitar a dominação do capital mundializado, procura-se enfraquecer o Estado, flexibilizar as legislações e privatizar os setores rentáveis dos bens públicos.

O Brasil sob o governo de Fernando Henrique Cardoso embarcou alegremente neste barco a ponto de no final de seu mandato quase afundar o Brasil. Para dar certo, ele postulou uma população menor do que aquela existente. Cresceu a multidão dos excluidos. Os pequenos ensaios de inclusão foram apenas ensaios para disfarçar as contradições inocultáveis.

Os portadores deste projeto são aqueles partidos ou coligações, encabeçados pelo PSDB que sempre estiveram no poder com seus fartos benesses. Este projeto prolonga a lógica do colonialismo, do neocolonialismo e do globocolonialismo pois sempre se atém aos ditames dos paises centrais.

José Serra, do PSDB, representa esse ideário. Por detrás dele estão o agrobusiness, o latifúndio tecnicamente moderno e ideologicamente retrógrado, parte da burguesia financeira e industrial. É o núcleo central do velho Brasil das elites que precisamos vencer pois elas sempre procuram abortar a chance de um Brasil moderno com uma democracia inclusiva. 

O outro projeto é o da democracia social e popular do PT. Sua base social é o povo organizado e todos aqueles que pela vida afora se empenharam por um outro Brasil. Este projeto se constrói de baixo para cima e de dentro para fora. Que forjar uma nação autônoma, capaz de democratizar a cidadania, mobilizar a sociedade e o Estado para erradicar, a curto prazo, a fome e a pobreza, garantir um desenvolvimento social includente que diminua as desigualdades. Esse projeto quer um Brasil aberto ao diálogo com todos, visa a integração continental e pratica uma política externa autônoma, fundada no ganha-ganha e não na truculência do mais forte.

Ora, o governo Lula deu corpo a este projeto. Produziu uma inclusão social de mais de 30 milhões e uma diminuição do fosso entre ricos e pobres nunca assistido em nossa história. Representou em termos políticos uma revolução social de cunho popular pois deu novo rumo ao nosso destino. Essa virada deve ser mantida pois faz bem a todos, principalmente às grandes maiorias, pois lhes devolveu a dignidade negada.

Dilma Rousseff se propõe garantir e aprofundar a continuidade deste projeto que deu certo. Muito foi feito, mas muito falta ainda por fazer, pois a chaga social dura já há séculos e sangra.

É aquí que entra a missão de Marina Silva com seus cerca de vinte milhões de votos. Ela mostrou que há uma faceta significativa do eleitorado que quer enriquecer o projeto da democracia social e popular. Esta precisa assumir estrategicamente a questão da natureza, impedir sua devastação pelas monoculturas, ensaiar uma nova benevolência para com a Mãe Terra. Marina em sua campanha lançou esse programa. Seguramente se inclinará para o lado de onde veio, o PT, que ajudou a construir e agora a enriquecer. Cabe ao PT escutar esta voz que vem das ruas e com humildade saber abrir-se ao ambiental proposto por Marina Silva. 

Sonhamos com uma democracia social, popular e ecológica que reconcilie ser humano e natureza para garantir um futuro comum feliz para nós e para a humanidade que nos olha cheia de esperança.

(*) Leonardo Boff é teólogo

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